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segunda-feira, 10 de maio de 2010

As rampas de acesso

As rampas permitem às pessoas em cadeira de rodas o acesso a zonas desniveladas. No entanto, estas rampas embora muito necessárias, nem sempre estão presentes nos passeios, em entradas, em caixas multibanco, etc. Na cidade de Vila Real, são vários os locais onde a falta de uma rampa de acesso, que cumpra as normas de segurança, dificulta a vida a muitas pessoas. Inclusive no acesso à caixa multibanco do Montepio e em zonas de diversão e de convívio em que são raros os locais que permitem o acesso a pessoas em cadeira de rodas. Quando estas rampas existem, muitas vezes não estão em conformidade com as regras de segurança, como acontece com a rampa de entrada na Escola Secundária de São Pedro.

As rampas devem ter a menor inclinação possível e satisfazer, de acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto, uma das seguintes situações ou valores interpolados dos indicados:

• Ter uma inclinação não superior a 6%, vencer um desnível não superior a 0.6m e ter uma projecção horizontal não superior a 10 m;

• Ter uma inclinação não superior a 8%, vencer um desnível não superior a 0.4m e ter uma projecção horizontal não superior a 5 m.

As rampas devem possuir plataformas horizontais de descanso: na base e no topo de cada lanço, quando tiverem uma projecção horizontal superior ao especificado para cada inclinação, e nos locais em que exista uma mudança de direcção com um ângulo igual ou inferior a 90°. As plataformas horizontais de descanso devem ter uma largura não inferior à da rampa e ter um comprimento não inferior a 1,5 m.

As rampas devem possuir corrimãos de ambos os lados, excepto se vencerem um desnível não superior a 0,2 m podem não ter corrimãos, ou se vencerem um desnível compreendido entre 0,2 m e 0,4 m e não tiverem uma inclinação superior a 6% podem ter apenas corrimãos de um dos lados.

Os corrimãos das rampas devem:

1. Prolongar-se pelo menos 0,3 m na base e no topo da rampa;

2. Ser contínuos ao longo dos vários lanços e patamares de descanso;

3. Ser paralelos ao piso da rampa.

Em rampas com uma inclinação não superior a 6%, o corrimão deve ter pelo menos um elemento preênsil a uma altura compreendida entre 0,85 m e 0,95 m; em rampas com uma inclinação superior a 6%, o corrimão deve ser duplo, com um elemento preênsil a uma altura compreendida entre 0,7 m e 0,75 m e outro a uma altura compreendida entre 0,9 m e 0,95 m; a altura do elemento preensível deve ser medida verticalmente entre o piso da rampa e o seu bordo superior.

O revestimento de piso das rampas, no seu início e fim, deve ter faixas com diferenciação de textura e cor contrastante relativamente ao pavimento adjacente.

O facto de estas normas de segurança serem tão exactas e restritas, e por a sociedade em geral considerar as pessoas em cadeira de rodas uma minoria social, muitas vezes não se verifica o interesse das entidades públicas e privadas no investimento em rampas de acesso.

Sistema de campainha para surdos

Com o intuito de ultrapassar alguns obstáculos do quotidiano dos deficientes auditivos, desenvolvemos, com a colaboração do técnico Carlos Silva da empresa Neostars, um equipamento electrónico de luzes para a campainha.

Uma vez que a deficiência auditiva não permite ao indivíduo percepcionar o sinal sonoro provocado pela campainha, este equipamento toma partido da visão, que Nos Surdos é mais apurada. Colocamos a hipótese de ligar o equipamento à própria instalação de luzes da habitação. Existia, porém, as problemáticas de ou ter a luz desligada no compartimento onde o sujeito se encontrasse no dado momento ou o de haver um corte na electricidade no dado instante. Assim, optamos por criar um equipamento com sinalizadores luminosos á parte da instalação luminosa da habitação e ainda com um pequeno acumulador de energia para o caso de um corte de electricidade.

Desta forma, o equipamento baseia-se na produção de um sinal luminoso, a quando o botão da campainha é pressionado, em vez da produção de um som. A duração do sinal luminoso é regulável no automático, podendo ser ajustada dos 10 segundos até aos 10 minutos manualmente.

O botão da campainha, que numa situação real, situar-se-á no exterior da habitação e revestido por um material isolante, protegendo-o da humidade. Este é ligado por um cabo ao automático.

O automático situa-se no interior da habitação, num local onde seja possível ao Surdo a sua regulação. A partir de um cabo eléctrico, o sinalizador luminoso fica ligado ao automático, podendo desta forma receber a informação para accionar a luz.
O sinalizador luminoso no momento de alguém tocar à campainha, recebe o sinal eléctrico para accionar a luz. Uma vez que, uma luz intermitente chama mais a atenção do habitante, instalamos uma placa electrónica que ao receber a informação para accionar a luz, torna a sua reprodução intermitente.

Poderão ser instalados vários sinalizadores luminosos, até mesmo um em cada compartimento da habitação. Desta forma, onde quer que o habitante com deficiência auditiva se encontre, poderá perceber quando está alguém a tocar á campainha.

É ainda possível a instalação de uma placa GSM, junto do automático, que permite que o Surdo seja avisado para o seu telemóvel, via mensagem escrita, de que tem uma visita a tocar no botão da campainha. Nesta placa é introduzido o texto a receber e o número de telefone para o qual será enviada a mensagem.



sábado, 17 de abril de 2010

Quem somos?

Somos um grupo de seis alunos vila realenses da Escola Secundária de São Pedro que no âmbito da disciplina de Área de Projecto resolvemos criar este blogue de modo a divulgar o nosso projecto.

O tema que nos propomos a trabalhar tem como título “ Como Ultrapassar Barreiras”. Este projecto pretende consciencializar a comunidade para as dificuldades criadas pela cidade de Vila Real tanto ao nível das infra-estruturas (barreiras físicas) como ao nível da educação e da empregabilidade (barreiras sociais).

Contudo, é possível verificar-se um esforço por parte de algumas associações e cidadãos no que diz respeito à integração das pessoas portadoras de deficiências no meio social. Deste modo, consideramos de alguma importância dar a conhecer: as associações da região Trás-os-Montes, as terapias, as técnicas (como por exemplo a dobragem das notas para os cegos, linguagem gestual para mudos e surdos) e os sistemas eléctricos (como o sistema de votos para cegos e o sistema de sinalização do toque das campainhas para surdos) existentes, que tornam algumas barreiras ultrapassáveis.

A criatividade, solidariedade e amor ao próximo é tudo o que é necessário para a construção de um mundo mais justo.